O Brasil como todos sabem, sempre foi um pais de proveitos, onde todos viam para tirar proveito de alguma coisa, e assim continua, a Maçonaria no Brasil se tornou uma casa de proveitos, onde varias pessoas se tornam Maçom para tirar proveito de alguma coisa, desde os Grandes Mestres que disputam acirradamente o cargo para ter estatus politico, e assim vai descendo para os Veneráveis Mestres, que fazem vista grossa para membros que praticam a safadeza de enganar e tirar dinheiro de irmãos, e mesmo assim não expulsam este membros devido a aliança politica interna.
Bom vamos deixar isto um pouco mais para frente, vamos falar um pouco sobre os Ritos da Maçonaria.
Os ritos são compostos por procedimentos ritualísticos, são métodos utilizados para transmitir os ensinamentos e organizar as cerimônias maçônicas.
Cada Rito tem suas características particulares, assemelhando-se ou divergindo do outro em aspectos gerais, em detalhes, mas convergindo em pelo menos um ponto comum: a 'regularidade maçônica, isto é, o reconhecimento internacional amparado pela Constituição de Anderson.
De origem
operativa, praticado também pelos integrantes da Grande Loja dos “ Modernos “
de Londres e pela Grande Loja Geral Escocesa, em Paris. A Grande Loja Geral
Escocesa de Paris, em 1804, uniu particularidades do Rito Antigo Aceito, com a
natureza hebraica do Rito de Perfeição e organizou um novo ritual para os graus
ditos simbólicos do Rito Escocês Antigo e Aceito. O Rito Escocês Antigo
e Aceito ou R.·.E.·.A.·.A.·. é um Rito dentro
da Maçonaria, que deriva do Rito de
Heredom e da época da fuga dos Cavaleiros
Templários para a Escócia. Ligados ao Antigo Testamento e à lenda de Hiram (lenda
base da Maçonaria simbólica), julga-se que alguns dos ritos descritos eram
praticados por outras ordens secretas existentes em França, como os Martinistas, na Alemanha, como os Illuminati ou os Rosa-Cruz, e na Escócia, como os Templários (estes
refugiados nesse país depois da sua perseguição nos Grêmios ou Lojas da classe
profissional dos Pedreiros Livres aí existentes). O rito é composto de três
graus simbólicos e trinta filosóficos. Os graus referidos como Filosóficos,
são graus elevados e em número de trinta, onde a filosofia e a moral são estudadas
simbolicamente, em cada grau, com lendas ou mitos a estes associados. Os graus
elevados Filosóficos são geridos por vários Supremos Conselhos, que têm como objectivo
manter a uniformidade mundial dos rituais e dos métodos utilizados.
O termo
"escocês" tem deixado dúvidas quanto à origem do Ritual. Muita gente
acredita que, pelo seu nome, ele surgiu na Escócia. Outros acreditam ainda que
os principais de seus graus só podem ser auferidos naquele país.
Na
realidade as primeiras referências a este Ritual aparecem na França e os seus
registros são franceses. Tudo ocorreu porque no final do século 17, vários
maçons escoceses fugiram para a França em virtude de uma série de convulsões
sociais que aconteceu nas Ilhas britânicas. Certamente que o tipo de cerimonial
que utilizavam durante as reuniões que praticaram ficou definitivamente marcado
como Ritual dos Escoceses ou Rito Escocês.
Rito de correta ritualística tradicional Inglesa
com uma boa base de complemento Cavaleirístico Templário. O Rito Escocês
Retificado é também conhecido como Rito de Willermoz, em alusão ao
seu criador, Jean
Baptiste de Willermoz (Lyon,1730- Lyon,1824), que foi
iniciado namaçonaria aos 20 anos de idade em uma
loja que funcionava sob os auspícios da Estrita Observância Templária.
A
intenção de ter um Rito Escocês Retificado seria trazer de volta antigas
influências dos Cavaleiros Templários, como um rito de cavalaria, também de um
antigo rito chamado Rito de Heredom. Segundo Willermoz o Rito havia
se descaracterizado com o tempo, perdendo assim sua identidade original como um
Rito de Cavaleiros.
O Rito de
York é o rito predominante da Maçonaria Norte Americana. Sob sua égide se
desenvolveram líderes da sociedade estadudinense nos principios da Liberdade
Igualdade e Fraternidade. Estudiosos afirmam que este rito tem origens
iluministas. O Rito de York, por ser teísta, está mais ligado aos
países onde os cultos evangélicos predominam, pois o clero desses cultos tem
dado à Maçonaria o apoio e o suporte necessário para a sua evolução e
crescimento.
O Rito de
York foi fundado no ano de 1799, tendo como organizador e fundador principal o
Ir Thomas
Smith Webb. É justamente este irmão, que deu a estrutura e doutrina
filosófica com os seus respectivos procedimentos gerais ao sistema maçônico que
pode ser identificado pelo nome genérico de "Rito Americano" ou
"Rito de York".
No Brasil,
as Grandes Lojas, o Grande Oriente do Brasil e os Grandes Orientes
Independentes, apesar de afirmarem que trabalham no Rito de York, trabalham
especificamente no sistema ritualístico inglês, ou seja, o Craft(Ofício) ou
ainda "Cerimônias Exatas da Arte Maçônica", nada tendo a ver com o
Rito de York americano.
O Rito Schröder é um ritual maçônico
utilizado amplamente nas lojas da Alemanha. Criado por Friedrich Ulrich Ludwing Schroder, que foi
um dos reformadores da Maçonaria Alemã, e submetido aos Mestres de Hamburgo em 29 de junho de 1801,
que o adotaram por unanimidade, desde logo, conquistou numerosas lojas em toda
a Alemanha e em outros países, onde passou
a ser praticado, principalmente, por maçons de origem alemã e logo recebeu o
cognome de seu fundador.
O Rito
Schröder tem sido erroneamente conhecido como Rito Escocês Simplificado. O Rito
Schröder não possui graus filosóficos porém alguns autores insistem em publicar
que o rito schöder teria, afora os três graus simbólicos, mais quatro graus
superiores, os quais, entretanto, teriam sido abandonados no decorrer dos anos.
Outros atribuem ao seu criador a pecha de “Cagliostro da Alemanha” e afirmam que
o seu ritual é místico, eivado de alquimia, magia e outras titulações,
totalmente em oposição ao seu propósito.
O Rito
Brasileiro foi reconhecido e incorporado oficialmente pelo Grande Oriente
do Brasil em 1914, quando era Grão-Mestre Lauro Sodré.
Teve
curta duração inicial, ficando sem uso até meados da década de 1940. De 1940 até a década de 1960, houve várias tentativas de
reerguer o Rito, porém sem sucesso. Somente em 1968,
sendo Grão-Mestre o professor Álvaro Palmeira, este Rito foi
regularizado, sendo praticado por várias Lojas até aos dias atuais.
Adota a
legenda Urbi et Orbi (até então usada privativamente pela
Igreja Romana), que significa sua atuação nacional e internacional.
Tal como
o Rito
Escocês Antigo e Aceito, adota o sistema de 33 graus em seus
ensinamentos, com três graus simbólicos e trinta graus filosóficos,
mas com a diferença de que seus graus ditos filosóficos estudam
temas atuais e relevantes.
O Rito
Moderno é um Rito utilizado por maçons, com grande difusão e prática no
continente europeu, onde é conhecido usualmente por Rito Francês e também por
Rito Francês ou Moderno.
O nome
deve-se à adoção do Ritual da "primeira" Grande Loja de Londres, dita
dos Modernos (conhecem-se os rituais desta primeira Grande
Loja, através duma obra publicada em 1730 com
o nome de "Masonry Dissected" e que provocou enorme escândalo e
alarido na época ao revelar publicamente estes rituais) e que foi traduzido
para utilização das primeiras Lojas Simbólicas em
França, assim o Rito dos "modernos" é traduzido para francês e passa
a denominar-se, por facilidade e abreviação de Rito Francês ou Rito
Moderno (neste último caso nos países anglo-saxónicos e na américa
latina), em vez de Rito Francês ou Moderno, como é a sua designação
correcta, principalmente a partir de 1801,
quando o Grande Oriente
de França publica o "Régulateur du Maçon" para
utilização nas Lojas Simbólicas.3
Se
citamos uma "primeira" Grande Loja, é porque na maçonaria Inglesa se vai assistir em 1751 ao
aparecimento de uma "segunda" Grande Loja, esta Grande Loja, dita dos
"Antigos Maçons" apresenta-se como congregando os Maçons fiéis
aos "antigos costumes", entre outras coisas critica a "primeira"
Grande Loja, dita dos "Modernos", por introduzir inovações e
modificações aos Rituais nomeadamente para despistar os profanos que
eventualmente tenham lido o livro "Masonry Dissected", estas
rivalidades e as suas querelas ou controvérsias bem como os anátemas entre
estas duas Grandes Lojas, fazem parte da história da maçonaria Inglesa até 1813,
data a partir da qual se fundem, não na sua totalidade, sob a pressão do poder
político para criarem a actual Grande Loja Unida de Inglaterra.3
Na Europa, o Rito Adonhiramita foi praticado na França e
em Portugal, difundindo-se das colônias e
sendo o preferido da armada napoleônica. Com a difusão do Rito Francês ou
Moderno, o Rito Adonhiramita começou a ser abandonado, restringindo a sua prática
ao Brasil, onde se encontra a sua Oficina
Chefe. Graças a isso, o Rito manteve a sua pureza original e não sofrendo as
influências do teosofismo, ocorrida com os outros ritos no final do século XIX.
Em 1814 o
Irmão Samuel Honis introduziu o Rito na França. A primeira Loja do Rito foi
fundada em Montauban a 30 de abril de 1815, pelos Maçons Marconis de Négre,
Baron Dumas, Marquis de Laroque e Hipólito Labrunie. Esse rito tem acentuada
característica filosófica e hermética.
Rito de
Clermont
Este Rito
tem data próxima de 1743, mas este procedimento ritualístico estava em uso
desde 1726. É um rito completo e próprio da Maçonaria Inglesa de Ofício.
Antigo
Rito Inglês
O Antigo Rito Inglês, é um rito maçônico
completo, cujos manuscritos foram preservados nas bibliotecas da aristocracia
européia. O Rito é um sistema próprio e completo da Franco-maçonaria conforme
fora praticado em 1730, pela Antiga Maçonaria Inglesa. É um dos rituais
simbolicamente mais corretos ainda em uso pelas Lojas Simbólicas.
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