sábado, 26 de outubro de 2013

LITURGIA PARA SESSÃO BRANCA - “CONSAGRAÇÃO DAS FLORES”

LITURGIA PARA SESSÃO BRANCA

“CONSAGRAÇÃO DAS FLORES”


ADVERTÊNCIA:


Os IIr\ devem apresentar-se em Loja pelo menos, com uma hora de antecedência do início dos trabalhos e deverão estar atentos à chegada dos convidados. Deverão evitar grupos de conversa e dedicar toda sua atenção aos visitantes.
            Deve-se evitar o fumo, para que o ambiente não fique poluído.
Não se servirão refrigerantes, comestíveis e, muito menos bebidas alcoólicas, antes do inicio dos trabalhos.
Todos os IIr\ deverão estar convenientemente trajados (Terno, meias, gravata e sapatos pretos; camisa e luvas brancas; paramentos do seu grau, além de condecorações ou comendas maçônicas com as quais tenha sido agraciado).
A Loja deverá estar ornamentada com flores de várias espécies, havendo, entretanto, rosas em quantidade suficiente para serem distribuídas entre as senhoras e senhorinhas presentes.
Os Irmãs que não estiverem trabalhando, dentro das possibilidades e se seu grau o permitir, deverão tomar  assento no Or\, deixando o Oc\ para os convidados.
Os convidados serão recebidos pelos IIr\ fora do Templo.
Os trabalhos deverão iniciar-se, IMPRETERIVELMENTE, na hora marcada.

ABERTURA DOS TRABALHOS DA SESSÃO BRANCA



Após a abertura do L\ da L\ na forma ritualística e o Oficiente, o M\ de CCer\ e diácnos haverem tomado seus lugares, o Ven\ M\ da (!) e diz:

            Ven\ M\ - (!) Silêncio em Loja meus IIr\. - Ir\ M\ de CCer\, favor introduzir os convidados até o Templo e vós IIr\ EExp\ fazei-os ocupar os assentos que lhes são reservados.

            (!) Meus IIr\ todos de pé sem estarem à ordem.

Durante a entrada dos convidados, ouvir-se-à música de fundo em baixo tom. Após todos os convidados terem ocupado seus assentos, o M\ de CCer\ se colocará entre CCol\ e dirá:

          M\ de CCer\ - Ven\ M\, os convidados ocuparam seus lugares e tudo está disposto para o inicio dos trabalhos.
Ven\ M\ -  Muito obrigado Ir\ M\ de CCer\; providenciai uma comissão composta de 13 IIr\ armados de espadas e portando estrelas e uma guarda de honra composta de 2 IIr\ armados de espadas para a recepção do Pavilhão Nacional.

(O Ir\ Mestre de Cer\ providenciará a comissão composta de 13 IIr\ que ficarão 7 na Coluna do Norte e 6 na Coluna do Sul com as estrelas na mão esquerda e a espada na mão direita estando à ordem, ou seja, com a espada sobre o ombro esquerdo e a mão direita a altura da cintura. O Ir\ Mestre de Cer\ se postará à frente do Ir\ Porta Bandeira; a guarda de honra se postará atrás do Ir\ Porta Bandeira. O Ir\ M\ de Cer\, o Ir\ Porta Bandeira e a Guarda de Honra se postarão entre CCol\ e aguardarão a execução do Hino Nacional Brasileiro (Orquestrado). Após a execução do Hino Nacional Brasileiro, O Ir\ M\ de Cer\ juntamente com o Ir\ Porta Bandeira e a Guarda de Honra se dirigirão ao Or\ onde colocarão no seu devido lugar o Pavilhão Nacional. Todos os IIr\ deverão acompanhar com o olhar o deslocamento do Pavilhão Nacional. Após o Pavilhão Nacional ser depositado em seu lugar de honra o VEN\ M\ DIRÁ:

            Ven\ M\ - Ir\ Mestre de Cer\ podeis desfazer a comissão e vós meus IIr\ podeis ocupar vossos lugares. Sentem-se por favor.

Após terem os IIr\ M\ de CCer\, os que compuseram a guarda de honra e a Comissão de Recepção do Pavilhão Nacional  ocupados os seus lugares, dar-se-à início aos  trabalhos.

Ven\ M\ - Irmão Orador, como tem início os trabalhos  em uma Loja Maçônica?
Or\ - Embora a Maçonaria  não seja uma religião e proclame a liberdade de consciência, tem contudo, uma crença: ela proclama a existência de um princípio criador, ao qual denomina G\A\D\U\., que é Deus. É por isso que nenhum Maçom se empenha em uma empresa, sem primeiro invocar o seu auxilio. Assim, antes de darmos início aos nossos trabalhos, procedemos a abertura do L\ da L\ que é a Santa Bíblia e ali lemos um trecho da  mesma.
Ven\ M\ -  O que buscamos aqui, Ir\ 1o. Vig\ ?
1o. Vig\ -  A verdade para iluminar nossa inteligência.
Ven\ M\ - Com que dotes deve valorizar-se o Maçom Ir\ 2o. Vig\ ?
2o. Vig\ - Sabedoria, Força e União.
Ven\ M\ -  Por quê Ir\ Secr\ ?
Secr\ -  Porque a Sabedoria cria e inventa; a Força executa e a União assegura o resultado.
Ven\ M\ -  O que tendes aprendido Ir\ G\ do  T\ ?
G\ do T\ -  A arte de reformar o censurável.
Ven\ M\ -  Que deveres tendes, Ir\ 1o. Vig\ ?
1o. Vig\ -  Proclamar a liberdade do homem e ensinar aos demais merecê-la, adquiri-la e fazer bom uso dela.
Ven\ M\ -  Em que nos ocupamos Ir\ 2o. Vig\ ?
2o. Vig\  Em exaltar as virtudes, praticá-las e condenar os vícios.
Ven\ M\ -  Onde devemos fazê-lo Ir\ Or\ ?
Or\ -  No Santuário do Lar, na Sociedade e na Humanidade.
Ven\ M\- Ir\ 1º`Vig\ o que é Maçonaria?
1º  Vig\ -  A Maçonaria é uma instituição essencialmente filosófica, filantrópica, educativa e progressista.
Ven\ M\ -  Por que é filosófica Ir\ 1º Vig\?
1º Vig\ - É filosófica porque em seus atos e cerimoniais ELA trata da essência, propriedades e efeitos das causas naturais. Investiga as leis da natureza e relaciona as primeiras bases da moral e da ética pura.
Ven\ M\ -  Por que é Filantrópica?
1º Vig\ - É filantrópica porque não está constituída para obter lucro pessoal de nenhuma classe, senão, pelo contrário, suas arrecadações e seus recursos se destinam ao bem-estar do gênero humano, sem distinção de nacionalidade, sexo, religião ou raça. Para conseguir a felicidade dos homens por meio da elevação espiritual e pela tranqüilidade da consciência.
Ven\ M\ - Por que é Progressista?
1º Vig\ - É progressista porque partindo do princípio da imortalidade e da crença em um princípio criador regular e infinito, não se aferra a dogmas, prevenções ou supertições. E não põe nenhum obstáculo ao esforço dos seres humanos na busca da verdade, nem reconhece outro limite nessa busca senão o da razão com base na ciência.
Ven\ M\ - Quais são seus princípios Ir\ 2º Vig\ ?
2º Vig\ - A  liberdade dos indivíduos e dos grupos humanos, sejam eles instituições, raças, nações; a  igualdade de direitos e obrigações dos seres e grupos sem distinguir a religião, raça ou nacionalidade; e a fraternidade de todos os homens, já que somos todos filhos do mesmo CRIADOR e, portanto, humanos e como conseqüência, a fraternidade entre todas as nações.
Ven\ M\ - Qual o seu lema ?
2º Vig\ -  Ciência, Justiça e Trabalho. Ciência, para esclarecer os espíritos e elevá-los; Justiça, para equilibrar e enaltecer as relações humanas; e Trabalho por meio do qual os homens se dignificam e se tornam independentes economicamente. Em uma palavra, a Maçonaria trabalha para o melhoramento intelectual, moral e social da humanidade.
Ven\ M\ -  Qual é seu objetivo ?
2º Vig\ - Seu objetivo é a investigação da verdade, o exame da moral e a prática das virtudes.
Ven\ M\ -  O que entende a Maçonaria por moral, Ir\ Orador
Or\  - Moral é para a Maçonaria uma ciência com base no entendimento humano. É a lei natural e universal que rege todos os seres racionais e livres. É a demonstração científica da consciência. E essa maravilhosa ciência nos ensina nossos deveres e a razão do uso de nossos direitos. Ao penetrar a moral no mais profundo da nossa alma sentimos o triunfo da verdade e da justiça.
Ven\ M\ -  O que entende a Maçonaria por virtude?
Or\ -  A Maçonaria entende que virtude é a força de fazer o bem em seu mais amplo sentido; é o cumprimento de nossos deveres para com a sociedade e para com a nossa família sem interesse pessoal. Em resumo: a virtude não retrocede nem ante o sacrifício e nem mesmo ante a morte, quando se trata do cumprimento do dever.
Ven\ M\ -  O que entende a Maçonaria por dever ?
Or\ - A Maçonaria entende por dever o respeito e os direitos dos indivíduos e da sociedade. Porém não basta respeitar a propriedade apenas, mas, também, devemos proteger e servir aos nossos semelhantes. A Maçonaria resume o dever do homem assim: “Respeito a Deus, amor ao próximo e dedicação à família”. Em verdade, essa é a maior síntese da fraternidade universal.
Ven\ M\ -  A Maçonaria é religiosa Ir\ Secretário ?
Secr\ - Sim, é religiosa porque reconhece a existência de um princípio criador, regulador, absoluto, supremo e infinito ao qual se dá o nome de GRANDE ARQUITETO DO UNIVERSO, porque é uma entidade espiritualista em contraposição ao predomínio do materialismo. Estes fatores são essenciais e indispensáveis para a interpretação verdadeiramente religiosa e lógica do universo, formam a base de sustentação e as grandes diretrizes de toda ideologia e atividades maçônicas.
Ven\ M\ - A Maçonaria é uma religião?
Secr\ -  Não. A Maçonaria não é uma religião. É uma sociedade que tem por objetivo unir os homens entre si. União recíproca, no sentido mais amplo e elevado do termo. E nesse seu esforço de união dos homens, admite em seu seio pessoas de todos os credos religiosos sem nenhuma distinção.
Ven\ M\ - Para ser Maçom é necessário renunciar à religião a qual pertence?
Secr\ -  Não, porque a Maçonaria abriga em seu seio homens de qualquer religião, desde que acreditem em um só Criador, o GRANDE ARQUITETO DO UNIVERSO, que é Deus. Geralmente existe essa crença entre os católicos, mas ilustres prelados têm pertencido à Ordem Maçônica; entre outros, o Cura Hidalgo, Paladino da Liberdade Mexicana; o Padre Calvo, fundador da Maçonaria na América Central; o Arcebispo da Venezuela, Dom Ramon Ignácio Mendes, Padre Diogo Antonio Feijó, Cônegos Luiz Vieira, José da Silva de Oliveira Rolim, da Inconfidência Mineira; Frei Miguelino; Frei Caneca e muitos outros.
Ven\ M\ - Quais outros homens ilustres que foram Maçons, Ir\ 1º Vig\ ?
1º Vig\ -  Filósofos como Voltaire, Goethe e Lessing; Músicos como Beethoven, Haydn e Mozart; Militares como Frederico o Grande; Napoleão e Garibaldi; Poetas como Byron, Lamartine e Hugo; Escritores como Castelar, Mazzini e Esping.
Ven\ M\ - Somente na Europa houve Maçons Ilustres Ir\ 2º Vig\ ?
2º Vig\- Não. Também na América existiram. Os libertadores da América foram todos Maçons. Washington nos Estados Unidos, Miranda, o Padre da Liberdade Sul-americana , San Martin e O’Higgins, na Argentina, Bolivar, no norte da América do Sul, Marti, em Cuba, Benito Juarez, no México e o Imperador Dom Pedro I no Brasil.
Ven\ M\ - Quais os nomes de destaque no Brasil que foram Maçons Ir\ Orador?
Or\ -  D. Pedro I, José Bonifácio, Gonçalves Lido, Luiz Alves de Lima e Silva (Duque de Caxias), Deodoro da Fonseca, Floriano Peixoto, Prudente de Morais, Campos Sales, Rodrigues Alves, Nilo Peçanha, Hermes da Fonseca, Wenceslau Braz, Washington Luiz, Barão do Rio Branco, Rui Barbosa e muitos outros.
Ven\ M\ - Então a Maçonaria é tolerante Ir\ 1º Vig\ ?
1º Vig\ - A Maçonaria é eminentemente tolerante e exige dos seus membros a mais ampla tolerância. Respeita as opiniões políticas e crenças religiosas de todos os homens, reconhecendo que todas as religiões e ideais políticos são igualmente respeitáveis e rechaça toda pretensão de outorgar situações de privilégio a qualquer uma delas em particular.
Ven\ M\ - O que a Maçonaria combate Ir\ 2º Vig\ ?
2º Vig\ - A ignorância, a superstição, o fanatismo, o orgulho a intemperança, o vício, a discórdia, a dominação e os privilégios.
Ven\ M\ - A maçonaria é uma sociedade secreta Ir\ 1º Vig\ ?
1º Vig\ - Não, pela simples razão de que sua existência é amplamente conhecida. As autoridades de vários países lhe concedem personalidade jurídica. Seus fins são amplamente difundidos em dicionários, enciclopédias, livros de história, etc. O único segredo que existe e não se conhece senão por meio do ingresso na instituição, são os meios para se conhecer os maçons entre si, em qualquer parte do mundo e o modo de interpretar seus símbolos e os ensinamentos neles contidos.
Ven\ M\ - Quais as principais obras da Maçonaria no Brasil Ir\ 2º Vig\?
2º Vig\ - A Independência do Brasil, a Abolição da Escravatura e a República. Isto para citar somente os três maiores feitos de nossa história em que os Maçons tomaram parte ativa.
Ven\ M\ - Quais as condições indispensáveis para poder pertencer à Maçonaria Ir\ Orador?
Or\ -  Crer na existência de um princípio Criador, ser homem livre e de bons costumes, ser consciente de seus deveres para com a Pátria, seus semelhantes e consigo mesmo; ter uma profissão ou ofício lícito e honrado que lhe permita prover suas necessidades pessoais e de sua família e a sustentação das obras da Instituição.
Ven\ M\- O que se exige dos Maçons Ir\ 1º Vig\?
            1º Vig\ -  Em princípio, tudo aquilo que se exige ao ingresso em qualquer outra instituição: respeito aos seus estatutos, regulamentos e acatamento às resoluções da maioria, tomada de acordo com os princípios que a regem: amor à Pátria, respeito aos governos legalmente constituídos, acatamento às leis do país em que viva, etc. E em particular: a guarda do sigilo dos rituais maçônicos, conduta correta e digna dentro e fora da Maçonaria, a dedicação de parte do seu tempo para assistir às reuniões maçônicas, a prática da moral, da igualdade e da solidariedade humana e da justiça em toda a sua plenitude.
            Ven\ M\ -  O que é um Templo Maçônico Ir\ 2º Vig\?
            2º Vig\ - É um lugar onde se reúnem os maçons periodicamente para praticar as cerimônias ritualísticas que lhes são permitidas, em um ambiente fraternal e propício para concentrar sua atenção e esforços para melhorar seu caráter, sua vida espiritual e desenvolver seu sentimento de responsabilidade, fazendo-lhes meditar tranqüilamente sobre a missão do homem na vida, recordando-lhes constantemente os valores eternos cujo cultivo lhes possibilitará acercar-se da verdade.
            Ven\ M\ - O que se obtém sendo Maçom Ir\ Orador?
            Or\ - A possibilidade de aperfeiçoar-se, de instruir-se, de disciplinar-se, de conviver com pessoas que, por suas palavras, por suas obras, podem constituir-se em exemplos; encontrar afetos fraternais em qualquer lugar em que esteja dentro ou fora do país. Finalmente, a enorme satisfação de haver contribuído, mesmo que em pequena parcela, para a obra moral e grandiosa levada a efeito pelos homens. A Maçonaria não considera possível o progresso senão na base do respeito à personalidade, à justiça social e a mais estreita solidariedade entre os homens. Ostenta seu lema: “Liberdade, Igualdade, Fraternidade” com a abstenção das bandeiras políticas e religiosas. O segredo maçônico, que de má-fé e caluniosamente tem se servido os seus inimigos para fazê-la suspeita entre os espíritos cândidos ou em decadência, não é um dogma senão um procedimento, uma garantia, uma defesa necessária e legítima, porém como inevitavelmente tem sucedido com todo direito e seu dever correlativo, o preceito das reservas maçônicas já tem experimentado sua evolução nos tempos e segundo os países. A Maçonaria não tem preconceito de poderes, e nem admite em seu seio, pessoas que não tenham um mínimo de cultura que lhes permitam praticar os seus sentimentos e tenham uma profissão ou renda com que possam atender às necessidades dos seus familiares, fazer face às despesas da sociedade e socorros necessários.
Ven\ M\ -  Inspirando-nos em tais virtudes, declaramos abertos nossos trabalhos em Sessão Branca (!).

Os VVig\ respondem (!)

Ven\ M\ - (!) IIr\ 1o. e 2o. VVig\ anunciai em vossas CCol\ assim como o faço no Or\, que a Aug\ e Resp\ Loj\ Simb\ CAVALEIROS DO ORIENTE Nº 76, vai proceder a Consagração das Flores.
1o. Vig\ - (!) IIr\ e convidados que condecorai a minha Col\, eu vos anuncio por ordem do Ven\ M\ que vai se proceder a Consagração das Flores.
2o. Vig\ - (!) IIr\ e convidados que abrilhantais a minha Col\, eu vos anuncio de ordem do Ven\ M\ que vai se proceder a Consagração das Flores (!)  Está anunciado em minha Col\ Ir\ 1o. Vig\
1o. Vig\ - (!)  Está anunciado em ambas as CCol\ Ven\ M\ .
Ven\ M\ - Favor porem-se todos de pé (!)
(Todos se conservarão de pé, até que o Ven\ M\ autorize que se sentem).
            A  G\ do G\A\D\U\ e em virtude dos poderes que me foram conferidos, declaro aberto o Cerimonial de Consagração das Flores . (Dá um (!) repetido pelos VVig\).
Ven\ M\ -  Meus IIr\ e convidados, a cerimônia que ides presenciar é a manifestação de uma elevada solenidade. Ela teve suas origens nos tempos do paganismo, por certo nascida a partir da lenda bíblica, quando o primeiro homem despertou para a suave carícia do aroma das flores, que, como rosas fragrantes de sonhos românticos, encheram de eflúvios os jardins do paraíso terrestre.
            No Budismo, adorava-se a donzela com um ramo de Mirto florescido entre suas mãos; no Egito, a Flor de Lotus que nasce, cresce e morre no remurejante Nilo. É chamada a Esposa do Nilo.
Colunas, capitéis e frisos estão inspirados em flores de Lotus, de Acanto, Acácias e Jasmins.
O Crisântemo no Japão é o símbolo da força e da pureza. Nesse país do Sol Nascente, amam-se as flores e vive-se entre elas, estão presentes na tristeza e na ventura, reza-se com lírios sussurrando-se a oração da tarde ante o templo divino da Kioto sagrada; medita-se entre Lotus; sem flores não se sabe morrer. O japonês se lamenta quando as flores se emurchecem e cerram suas pétalas na opressão da angústia em seu canto de agonia.
Na Grécia, a deusa da juventude repousa no leito de Bulbos, de Lotus, de Jacintos, e quando morre um herói sua tumba é coberta de grinaldas de Amapolas.
As flores estão sempre inspirando os artistas e poetas de todos os tempos; da Provença medieval nasceram os Jogos Florais, que percorreram o mundo ao som dos versos e da guitarra.
Caros IIr\ e Amigos, ao cumprir este grato Cerimonial, invoco o G\A\D\U\, que deixe solenemente consagradas essas flores, que levarão a vossos lares o envolvente perfume que emana de suas pétalas e, ao colocá-las no altar de vossos afetos mais puros, recordai nosso fraternal carinho, e que a Sacerdotisa do amor consagre vossas casas com o vinho e a hóstia puríssima da virtude.
Ven\ M\ -  (!) Favor Tomarem assento.  Irmão Orador, tende a palavra.

(Durante a fala do Ir\ Or\, o Ir\ M\ de CCer\ com os IIr\ EExp\ repartirão as flores a todas as Senhoras e  Senhorinhas presentes. Após a distribuição das flores e a fala do Or\, se houver alguma homenagem a ser feita ela o será neste momento).

Or\ -  O homem sempre admirou e amou as flores. Seu cultivo nos jardins ou mesmo em vasos dentro de casa, decora e alegra o ambiente. A antiga linguagem das flores ainda vive através do costume de ofertá-las como sinal de afeto, simpatia ou desejo de felicidade. Muitas nações escolheram determinada flor como símbolo ou emblema nacional. Por sua beleza, as flores inspiram obras literárias, poéticas e musicais, e serviram de tema a muitos grandes pintores.
A mais popular, apreciada e cultivada das flores, por sua beleza e fragrância, a rosa, pertence a família das rosáceas e se apresenta sob numerosas variedades, com grande distribuição geográfica.
Não há talvez, beleza que se compare a de um botão de rosa que desabrocha, ainda molhado pelo orvalho, numa manhã ensolarada. Seu intenso colorido, a doce fragrância e a aparente fragilidade das pétalas aveludadas exercem grande poder de atração que a todos conquista. Os jardineiros, mesmo acostumados a apreciar a sua  beleza extraordinária, cedo ou tarde acabam por não resistir ao encanto das rosas. Afinal, do ponto de vista da jardinagem, a rosa apresenta muitas vantagens. Elas superam outras plantas de jardins pelo número de flores que produzem de uma só vez e, embora estas não durem muito, novos botões continuam a desabrochar por um longo período. Além disso, pode-se explorar muito bem a ampla variedade das cores, formas e tamanhos de suas flores. Mas é necessário lembrar-se que as roseiras não apresentam o mesmo charme de suas flores e, por isso, devem  ficar em locais discretos, onde não quebrem a harmonia do jardim. O êxito com as roseiras requer certos cuidados especiais. Elas são dependentes da mão humana para sobreviverem, com exceção das verdadeiras rosas silvestres, que se parecem muito pouco com as de jardim.
Portanto, escolhemos as rosas para ofertarmos na noite de hoje, como sinal de simpatia e de agradecimento a todos que nos prestigiaram nesta Sessão, esperando ter correspondido a altura aos anseios de cada um. Muito obrigado a todos.

Ven\ M\ - (!) - IIr\ 1o. e 2o. Vig\ anunciai em vossas CCol\ assim como anuncio no r\, que concederei a palavra a qualquer dos presentes que queira se pronunciar sobre o ato que acabamos de realizar.
1o. Vig\ - (!) - IIr\ e convidados que condecorais a minha Col\, anuncio-vos por ordem do Ven\ M\ que a palavra será concedida a quem de vós dela queira usar para se pronunciar sobre o ato que acabamos de realizar.
2o. Vig\ - (!) -  IIr\ e convidados que abrilhantais a minha Col\, anuncio-vos por ordem do Ven\ M\ que a palavra será concedida a quem de vós dela queira usar para se pronunciar sobre o ato que acabamos de realizar. (!) Está anunciado em minha Col\ Ir\ 1o. Vig\.
1o. Vig\ - (!) - Está anunciado em ambas as CCol\ Ven\ M\
Ven\ M\ - (!) -  Também no Or\.



ENCERRAMENTO DA SESSÃO


            Ven\ M\ -  O que se passou Ir\ 1o. Vig\ ?
1o. Vig\ - Um dia o Supremo Criador viu que os homens abusavam de suas forças e que as mulheres, em vez de bondade e ternura, tinham astúcia; que a tirania maculava todas as liberdades e os venturosos viam com desdém os sofrimentos de seus irmãos. Aquele espetáculo desagradou o Todo Poderoso, que não querendo extinguir na terra o aperfeiçoamento pela dor e pelo merecimento advindo das boas ações, permitiu que do céu baixasse à terra um suave orvalho que cura feridas, um delicado perfume que alivia todos os padecimentos e, desde então, a humanidade conheceu um amor desinteressado tendo por nome ´CARIDADE”.
           VenM\-Que é a caridade para o Maçom, Ir\2o. Vig\ ?
                        2o. Vig\ -  A fraternidade inspirada em boas ações.
            Ven\ M\ - Que entendeis por fraternidade Ir\ Or\ ?
            Or\ -  A caridade estendida a todos os homens, qualquer que seja sua raça, cor,  classe, religião ou pátria. O Maçom, que é um cidadão do mundo, não vê no universo senão um conglomerado de Irmãos, e na humanidade uma grande família, cujos membros empenham-se em unir-se, recordando-lhes sem cessar, a tríplice fraternidade da origem, necessidades e destino.
Ven\ M\ - Que nos resta a fazer Ir\ Secr\ ?
Secr\ -  Encerrar nossos trabalhos, fazendo uma obra de amor.
Ven\ M\ -  Cumpri o vosso dever Ir\ 2o. Vig\ .
2o. Vig\ -  Ir\ Hosp\ fazei circular o T\ de Sol\ entre os IIr\ Maçons.

            (O Hosp\ depois de fazer circular o T\ de Sol\ EXCLUSIVAMENTE ENTRE OS IRMÃOS\ presentes, coloca-se entre CCol\ sem fazer qualquer anuncio).

            2o. Vig -  Ven\ M\ vossas ordens foram cumpridas.
Ven\ M\ -  Ir\ 1o. Vig\, quando se extingue a caridade?
1o. Vig\ -  Ven\ M\, os dogmas e as religiões se modificam e se transformam. A caridade não se extingue jamais, é eterna pois vela por ela a alma luminosa de nossas irmãs: a mulher!
Ven\ M\ - Ir\ Hosp\, entregai o conteúdo do T\ de Sol\ a uma das senhoras aqui presentes, para que, em nosso nome, realize um ato de caridade.

Após a entrega do T\ de Sol\ pelo Hosp\ à uma das cunhadas presentes, o Ven\ M\ anuncia:

            Ven\ M\ - Irmão M\ de Cerimônias organizai uma Comissão composta de 13 IIr\ armados de espadas e portando estrelas, bem como a Guarda de Honra, para a retirada do Pavilhão Nacional.

(O M\ de CCer\ Organizará a Comissão que ficará postada no centro da Loja, sendo 7 ao Norte e 6 ao Sul, com as estrelas na mão esquerda e a espada na direita sobre o ombro esquerdo e a mão a altura da cintura até o final da saudação que será feita por um Irmão. Quando o Pavilhão Nacional passar pela Comissão, os IIr\ deverão baixar a espada, com a ponta voltada para o chão, no prolongamento do braço.A Guarda de Honra se postará no Ocidente à entrada do Oriente onde aguardará a Bandeira Nacional para acompanhá-la até o átrio).
Ven\ M\ - Meus caros IIr\ e dignos visitantes, o nosso Ir\ ..........fará a saudação do Pavilhão Nacional.

O Porta Bandeira se dirigirá até onde está a bandeira Nacional e segurando-a da forma de costume, se postará do lado Norte do Oriente e a manterá erguida até o final da saudação que será feita pelo Irmão designado tendo como fundo musical o Hino à Bandeira orquestrado e sem seguida, acompanhando o M\ de CCer\ se deslocará para fora do Templo. Após os Irmãos retornarem ao Templo e ocuparem seus lugares o Ven\ M\  anunciará:

            Ven\ M\ - Nossos trabalhos estão encerrados. Retiremos-nos em paz!

Depois de encerrados os trabalhos o M\ de CCer\ e os EExp\ conduzirão os convidados ao Salão de festas. Ao regressarem o Ven\ M\ anunciará:
Ven\ M\-Meus IIr\ vou encerrar nossos trabalhos com um só golpe de malhete (!)

O Diáconos procedem da mesma forma da abertura dos trabalhos.. O  M\ de Cer\ convida ao Oficiante que abriu o L\ da L\ para fazer o seu fechamento. Após o fechamento do L\ da L\, os IIr\ que  participaram do seu fechamento retornarão ao seu lugar, sendo que o 1º Diácono de passagem vira o Painel da Loja. Após todos tomarem seus lugares o Ven\ M\ dirá:
            Ven\ M\ - Nossos trabalhos estão encerrados, nossa Loja fechada. Retiremos em paz!

Ritual elaborado por:   M. de O. J.

                                  M\M\Gr\33

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